A cidade de Mozart, Beethoven e Schubert já foi uma das cidades mais influentes da Europa, resultado do poder e riqueza do Império Austro-húngaro. Hoje ainda faz gala em exibir, orgulhosa, os símbolos e património dessa época gloriosa. Viena ainda conserva a majestade de outros tempos, mas elegantemente combinada com apontamentos modernistas. A cidade de Sissi é hoje uma cidade cosmopolita e irreverente que não deixa ninguém indiferente. Vamos descobrir o que visitar em Viena?
Um passeio pelas ruas transporta-nos para o reinado dos Habsburgs e para um período glorioso e próspero. Este período pode ser agora contemplado nos palácios de Schönbrunn e Belvedere, do Hofburg, das inúmeras igrejas góticas e da Escola Espanhola de Equitação. Quase conseguimos ver a princesa Sissi a passear por estes espaços.
Imperatriz em Viena
Começamos a visita pela Rathaus, a majestosa Câmara Municipal de Viena. Assim com em Londres a Câmara municipal espelha o lado cosmopolita e moderno da cidade em Viena espelha a grandiosidade histórica da cidade.
Outro ponto incontornável em Viena é o Palácio Imperial ou Hofburg. Este é o melhor local para absorver o poderio imperial da Viena de outros tempos e para conhecer de perto o mundo da princesa Sissi. O monumento é exuberante e representa de forma icónica atmosfera majestosa da cidade. É daqueles locais que por mais adjetivos que se use nunca parecem fazer jus à sua dimensão e beleza.
A Catedral gótica de Santo Estêvão é uma impressionante igreja gótica situada no coração de Viena. Esta magnífica catedral tem inúmeros pontos de atração, destacando-se o telhado coberto 250 000 telhas coloridas e as duas Torres romanescas na entrada da Catedral. Foi parcialmente destruída com os bombardeamentos na II Guerra Mundial e restaurada com o objetivo supremo de exibir o poder de recuperação dos vencedores.
A Karlskirche é, a seguir à catedral de Santo Estêvão, a mais imponente e impressionante igreja que podemos encontrar na Capital da Áustria. Foi construída como agradecimento a Deus por levar a praga de Viena, uma epidemia que vitimou mais de 8 000 vidas em 1713. A igreja é espantosa incorporando uma misturada de estilos de diferentes países. A entrada assemelha-se a um pavilhão chinês, as colunas laterais são inspiradas nas colunas romanas e os relevos do frontão aos templos gregos.
Os jardins de Belvedere são inspirados em Versailles e ligam os dois palácios com o mesmo nome. São os maiores palácios alguma vez construídos em Viena, mandados construir pelo príncipe Eugénio de Saboia para a sua residência de verão (chique, muito chique). No palácio superior pode ser apreciada aquela que é uma das melhores obras de Klimt (“O Beijo”).
Um dos grandes ícones da cidade, a Ópera vienense teve um início de vida pouco pacífico. Inaugurada em 1869, não obteve grande popularidade entre os vienenses (como não?). Durante a II Guerra Mundial o edifício foi bombardeado. Salvou-se apenas a secção dianteira, o saguão com os frescos, as escadarias principais, o vestíbulo e o salão de chá. O auditório e o palco foram destruídos pelo fogo, assim como quase toda a decoração e adereços. Peças referentes a mais de 120 óperas, incluindo 150 000 figurinos.
Museus, museus e mais museus
A começar pelos gémeos, o Museu de História Natural e o Museu das Belas-Artes, construídos em espelho, frente a frente. O primeiro é um dos maiores museus de arqueologia, antropologia e geologia do mundo. O segundo reúne inúmeras obras de arte colecionadas durante antes de dinastia Habsburg.
E já que estamos numa de museus vamos ao Museums Quartier, um dos maiores complexos dedicados à arte moderna e à cultura. Este complexo reúne as principais formas de expressão do homem, desde a arte, arquitetura, teatro, dança e música, moda, design, cultura digital, para crianças e outdoor. É um local (ou melhor, um conjunto de locais) para descobrir com calma e tempo.
O meu favorito
Viena é verdadeiramente imperial e deslumbrante, mas confesso que o que mais me fascinou não foram os palácios, os jardins ou as grandes igrejas. A obra de arte que mais me marcou foi o Edifício da Secessão. As suas formas perfeitamente geométricas, a fachada branca e dourada, o magnífico duomo construído com 3 000 folhas de louro douradas, os ornamentos que decoram todo o edifício ou os dois maravilhosos vasos na entrada carregados por quatro tartarugas. Simplesmente adoro este edifício.
Tudo isto é Viena. Viena é imperial, é moderna, é orgulhosa, é Elegante. E claramente em Viena o passado está vivo!
Agora que já sabe o que visitar em Viena, vamos marcar viagem?
Leave a Reply