À descoberta do Báltico: Tallin, Riga e Vilnius

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À Descoberta do Báltico

Báltico, aqui vamos nós

Tallin, Riga e Vilnius são o destino ideal para quem não gosta de praia no verão e prefere destinos menos massificados. As temperaturas no Báltico nos meses de julho e agosto ronda os 20 e poucos graus, ideal para andar a pé e conhecer cada uma destas cidades. Para os menos aventureiros, existem pacotes em inúmeras agências de viagens com os três países, mas para quem, como eu, prefere marcar tudo diretamente é só seguir este texto até ao fim.

Começando pelas viagens de avião. Existem inúmeros sites para fazer estas marcações e descobrir os melhores preços e combinações, visto que de Lisboa não há voos diretos. Sugiro começarem por aqui. Está é uma plataforma agregadora de todos os voos e companhias áreas e permite “brincar” com as mais diferentes combinações até encontrar aquele que melhor se adequa à nossa bolsa e disponibilidade. Quanto aos hotéis é possível encontrar diferentes sites com hotéis baratos e com uma excelente localização. O truque é comparar sempre até encontrar a melhor solução.

As ligações entre os dois países podem ser feitas de autocarro expresso ou de avião, a diferença é sobretudo no tempo das deslocações. De autocarro pode levar até quatro horas e de avião, 40 minutos. Ok, o preço também não é bem o mesmo, mas a Air Baltic (low cost) tem preços bastante acessíveis, sobretudo se não tiver que pagar a bagagem.

E já que estamos por estes lados, é ainda possível dar um saltinho ao outro lado do Mar Báltico e descobrir Helsínquia. Para esta deslocação também existem inúmeras opções, mas fiz em jeito de excursão, a partir de Tallin. São cerca de duas horas em ferry (sensivelmente, uns demoram mais, outros, menores, fazem em 1h30) e a viagem fica em cerca de 40 €/pessoa. Só a viagem de barco vale a deslocação. Os ferrys são gigantes e autênticas cidades ambulantes com quartos, lojas, casino, bares, restaurantes. Existem 3 linhas, mas as mais conhecidas são a Viking Line (cujo terminal fica perto do centro da cidade) ou a Tallink (cujo terminal fica mais longe, mas é servido de uma linha de elétrico que em 15 minutos nos deixa no centro). Os bilhetes podem ser comprados nos respetivos sites aqui e aqui.

Por fim, em Vilnius, e aproveitando a curta distância, fomos ainda a Trakai, conhecida pelo seu espetacular castelo. A viagem demora cerca de 30 minutos de comboio e o valor do bilhete é de 1,68 €.

No total com os aviões (Lisboa-Tallin-Riga-Vilnius-Lisboa), os hotéis e o barco ficou tudo em cerca de 860 € por pessoa o que para 9 dias não foi mau.

Ficamos dois dias e meio e Tallin, sendo que um deles incluiu viagem a Helsínquia, um dia e meio em Riga, dois e meio em Vilnius, com ida a Trakai. E, na verdade, foi o suficiente. As cidades não são grandes e as principais atrações estão relativamente concentradas o que permite ver muita coisa em pouco tempo.

Definitivamente é tempo de descobrir o Báltico.

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