Um dos meus sítios preferidos para relaxar e sair da rotina é a pachorrenta Serpa, no Alentejo. A calma e a tranquilidade das gentes, as casas caiadas de branco, os jardins, as praças, os marcos históricos que assinalam a passagem de vários povos (romanos e muçulmanos), o silêncio e o sol fazem de Serpa um refúgio. Tudo acontece de uma forma diferente, o tempo parece passar mais devagar. Serpa, todo o Alentejo deste Mundo!
Não vou lá tantas vezes como as que gostaria, mas quando vou basta atravessar o rio Tejo e o stress fica para trás. Custa a crer que houve um tempo em que ir para Serpa “era uma seca”. Nesses anos de cegueira (a famosa e difícil idade do armário) parecem pertencer a outra vida. Em Serpa vive-se bem, come-se bem e é-se sempre bem tratado.
Recomendo uma passagem pelo restaurante “Molhó Bico” onde tudo é delicioso e onde a sericaia tem um lugar especial no meu coração. O “Alentejano” (na Praça da Câmara Municipal), a antiga prisão de Serpa, também não fica atrás. O difícil mesmo é escolher. Para quem prefere um bom petisco acompanhado pela “melhor cerveja do mundo” que, diz quem sabe, “nunca morre”, então tem mesmo que passar pelo Lebrinha. Garanto que vai valer a pena.
Deixo assim algumas imagens desta quente terra alentejana só para ajudar a matar as saudades até à próxima visita.





Serpa, Todo o Alentejo deste Mundo!
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