Um dos locais que mais tinha curiosidade de conhecer na Tailândia era Ayutthaya. Lera sobre a sua riqueza e importância enquanto um dos mais importantes centros de comércio da Ásia e atraiu mercadores, missionários, mercenários, aventureiros e sobre a presença dos portugueses. E Ayutthaya não me desiludiu. Acompanhem-me a descobrir o que visitar em Ayutthaya.
Fundada em 1350 pelo rei Ramathibodi foi capital do reino do Sião. No século XV até ao século XVII foi uma poderosa, rica e cosmopolita cidade, carregada de esplendor. Por esse motivo, durante séculos, reis construíram aqui mais de 400 templos. Em 1767 a cidade foi destruída pelo exército birmanês. Os portugueses, sempre amigos de ajudar, trouxeram armas e aconselhamento militar para tentar salvar a cidade. Destas ruínas nasceu a Cidade Histórica de Ayutthaya, Património da Humanidade da UNESCO, um conjunto de templos a cerca de 80 km de Bangkok.

A primeira coisa que percebi quando cheguei a Ayutthaya é que era uma cidade ampla e muito bem arranjada, com os seus templos espalhados a largas distâncias, implicaria mais dias do que aquele que tinha previamente pensado. Para explorar com calma seriam necessários pelo menos uns três dias. No entanto, só tendo mesmo um dia, consegui, com algum planeamento, visitar os principais templos.
Os templos
Comecei por um dos mais icónicos, Wat Phra Mahathat. Este é o maior e mais importante complexo de templos da cidade. O prang central tinha 43 m de altura, mas colapsou antes da destruição birmanesa. Foi reconstruído diversas vezes, acabando sempre por colapsar. Foi fantástico deambular pelo espaço e imaginar como teria sido na sua época de esplendor. Aqui encontrei um dos maiores e mais fotografados ícones de Ayutthaya. A famosa cabeça do Buda, encastrada entre as raízes de uma árvore.



Logo ao lado, encontrei outro complexo que se encontra entre os de maiores dimensões, Wat Phra Si Sanphet. Composto por três grandes chedis, dois dos quais guardam as relíquias do pai e irmão do Rei Ramathibodi II. O terceiro guarda as cinzas do rei himself, Ramathibodi II. O complexo estava localizado no Palácio Real e não tinha monges residentes, usado apenas para cerimónias reais e para guardar as suas relíquias. A beleza do local deixa-me sem palavras.


Passei depois para o Wat Lokaya Sutharam, um recinto com 42 m e inclui o maior Buda reclinado de Ayutthaya, imagem que simboliza o crescimento do Buda para confrontar o demónio Rahu. A imagem estava no wihan destruído pelos birmaneses, do qual restam apenas 24 pilares. Este templo é também conhecido mundialmente por fazer parte de um dos muitos cenários do jogo Street Fighter!



Wat Yai Chai Mongkhon e Wat Phu Khao Thong estão um pouco mais afastados. O primeiro foi um dos que mais gostei de visitar. Talvez por ser um dos mais bem conservados, permitiu visualizar (sim, sou pessoa que visualiza) como era a vida na cidade. O Templo tem diversos Budas cobertos com faixas amarelas, colocadas em homenagem pelos locais, que lhe dão cor e vida (e dão uma foto excelente) e um impressionante chedi com mais de 60 m de altura.




Terminei em Wat Phu Khao Thong, um chedi localizado fora das muralhas da cidade. Construído para celebrar a vitória do Rei Naresuan sobre os birmaneses. A vista do topo do chedi é fantástica e difícil é depois ter vontade para descer.


Como ir: existem várias opções como o comboio ou a minivan que parte do Monumento da Vitória, em Bangkok. No entanto, nenhuma das opções são muito confiáveis, devido a imprevistos e do trânsito à saída da cidade. No entanto, se estiver com tempo são as opções mais divertidas e mais em conta. Outras hipóteses passam por comprar uma excursão ou contratar um guia privado por um dia.
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